Como a tecnologia antecipa falhas antes que virem crises

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Na indústria de laticínios, um minuto de parada não planejada pode custar milhares de litros de leite desperdiçados, além de comprometer contratos e a confiança do consumidor. A pressão por eficiência, confiabilidade e sustentabilidade leva as plantas a buscar soluções que antecipem problemas antes que eles ocorram. Foi neste cenário que a GEA apresentou o InsightPartner® EvoHDry, um sistema digital de monitoramento de condição projetado para transformar a forma como fábricas de leite e bebidas realizam manutenção.

Esta inovação é comentada em detalhes no

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Monitoramento baseado em condição: o que significa?

Tradicionalmente, muitas usinas trabalham com manutenção corretiva (agir após a falha) ou preventiva (revisar equipamentos em intervalos fixos). Já o monitoramento baseado em condição coleta dados em tempo real sobre variáveis críticas — como pressão, vibração, temperatura e fluxo — e utiliza algoritmos para identificar padrões que antecedem falhas.

No setor de laticínios, onde evaporadores e secadores spray são centrais na produção de leite em pó, fórmulas infantis, leite condensado e creme de leite, essa mudança é estratégica. Um dos exemplos mais comuns de falha é a perda gradual de pressão de sucção em bombas de vácuo, que compromete a eficiência da evaporação. Detectar isso cedo evita queda de rendimento e paradas inesperadas.

Desafios enfrentados pelas fábricas

Além das falhas específicas, os gestores convivem com problemas mais amplos:

  • Sobrecarga de alarmes em sistemas SCADA, que confundem operadores.

  • Escassez de técnicos especializados, dificultando diagnósticos rápidos.

  • Manutenção manual demorada e reativa, que drena recursos.

O GEA InsightPartner® EvoHDry surge para atacar esses pontos, priorizando os alarmes mais relevantes e guiando equipes a decisões baseadas em dados.

Como funciona o EvoHDry

A arquitetura técnica foi pensada para unir precisão e segurança:

  • Sensores avançados de vibração, fluxo e pressão.

  • Edge gateway local: pré-processa dados antes de enviá-los à nuvem, garantindo resposta rápida e menor risco cibernético.

  • GEA Cloud & Portal: rodam algoritmos proprietários que analisam a saúde dos equipamentos.

  • Validação humana: especialistas certificados em vibração confirmam os diagnósticos.

Esse ciclo combina o melhor do digital com a experiência prática da engenharia da GEA.

Benefícios práticos para laticínios

  • Redução de custos: menos falhas inesperadas significam menos perdas de produto e energia.

  • Estabilidade de produção: evitar shutdowns mantém entregas no prazo.

  • Eficiência energética: equipamentos saudáveis consomem menos.

  • Aumento da vida útil: manutenção baseada em condição prolonga a durabilidade de evaporadores, bombas e secadores.

Como destacou Angela Yeung, líder de portfólio digital da GEA:

“Em vez de reagir a paradas inesperadas, os operadores passam a planejar manutenções baseados em diagnósticos confiáveis.”

Integração com expertise OEM

Por ser também fabricante dos equipamentos, a GEA embute décadas de experiência em processos de leite em pó, queijos e bebidas no EvoHDry. O sistema cobre desde o estágio de vácuo até o CIP, oferecendo uma visão completa da planta.

Essa integração se conecta ao programa GEA Service Performance Partnership, que combina serviços digitais e suporte presencial para aumentar disponibilidade, produtividade e sustentabilidade.

Conclusão

A digitalização não é mais tendência, é realidade. Para o setor lácteo, onde cada segundo de operação conta, soluções como o GEA InsightPartner® EvoHDry significam segurança, eficiência e competitividade. Em vez de lidar com crises, os gestores passam a atuar de forma preditiva, transformando dados em decisões inteligentes.

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